quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sol das Mudanças


Tenha coragem de assumir o controle da situação
não arrume mais desculpas para fazer o que deve ser feito,
sei que as vezes uma vacina dói ao extremo,
e certas injeções são de desanimar,
mas você sabe; a doença é bem pior!

Por isso, é hora de vacinar as situações,
aplicar medicamento em cada desilusão,
fazer uma assepsia completa no coração,
e curar velhas feridas.
Tenha coragem para dizer não, chega, basta!
Palavras que estão presas no seu orgulho,
palavras que se encerram na sua pseudo-bondade.
Seja bom com você!
Esse é o princípio da felicidade completa:
- Eu me amo e posso amar plenamente aos outros!
Não invente!
Ninguém pode dar o que não tem.
Por isso, ofereça apenas o seu melhor,
e dos outros espere apenas o que é real,
o que eles podem oferecer de fato.

E por favor, não sofra por antecipação,
se parece que vai chover, espere a chuva começar,
pois antes disso, o sol pode surgir do nada,
pois ele estava lá, apenas encoberto pelas nuvens.
Assim é o sol da sua vida,
ele brilha, ele está aquecendo, ele está lá,
talvez você não esteja enxergando-o
por causa das nuvens escuras e pesadas,
que de vez em quando a vida atrai
Mas, o vento da persistência
vai se encarregar de soprar para bem longe,
e o sol vai brilhar ainda mais forte,
e iluminar esse caminho pleno e rico,
que é a sua história.

Nâo tenha medo de assumir a
direção da sua vida!

Paulo Roberto Gaefke

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Desafio Que Faz a Vida


Quando o mundo bate forte e dói
é sempre muito difícil entender e aceitar
porque a vida tem de ser assim,
porque não podia ser de um jeito menos sofrido
porque as coisas são como elas são e não
como a gente gostaria que fossem.
Tudo parece feio e sem sentido
depois de um fracasso.
Não há consolo para uma grande
perda ou decepção.
Não há alívio para a tristeza que fica
quando um sonho se vai
e a única vontade que a gente tem é
de ir junto, sumir,
desaparecendo sem deixar rastro
ou direção.
Não é simples sobreviver com os
nossos planos em ruínas.
Não é fácil recomeçar do nada ou,
às vezes, com menos ainda.
O caminho da reconstrução
é lento e pesado
para a pouca energia que nos resta
depois de uma queda.
Mas é exatamente nessas horas
que a gente
tem que soprar as cinzas de ideais
em frangalhos e descobrir,
em meio aos destroços
de uma batalha perdida,
a nossa enorme grandeza,
o nosso imenso valor,
a nossa incrível capacidade
de recomeçar sempre,
mesmo com o amor próprio
ferido de morte
e a fé golpeada na sua própria raiz.
É esse desafio que faz a vida
digna de ser vivida.
Geraldo Eustáquio de Souza